Papel e lápis na mão porque este será o melhor ano de nossas vidas !
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
turning point...
Papel e lápis na mão. Nunca
entendi a ‘força’ embutida nessa coisa de listarmos nossos desejos e promessas para
o novo ano, mas, mesmo que às vezes só mentalmente, listo-os sempre.
Reagindo ao esgotamento inevitável
dos finais de ano, e diante da pouca coisa que nessa época me basta, resta-me sempre
listar desejos. Eles me salvam internamente e me fazem acreditar mais uma vez. Listo
também promessas. Tenho a impressão que elas me concedem outra chance, e que, por isso mesmo, me redimem
das minhas tantas ‘não’ realizações.
Gota a gota vou esquecendo o
que ‘não foi’, e desenhando um novo tempo...
Na minha lista deste ano coloquei só
duas palavras.
Turning Point.
Duas palavras que trazem escondidas
uma oração.
Que tenhamos então, a coragem para dizer
o SIM que transforma tudo, esse que nos tira do automático, que nos põe no prumo, e que nos permite desfrutar a extraordinária experiência da mudança.
Uma simples atitude e 2014 será
sim nosso Turning Point.
Papel e lápis na mão porque este será o melhor ano de nossas vidas !
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
o que perder tem feito comigo...
Já não ando mais apressada, pelas
grandes vias.
Tenho estado nas vicinais, muito mais vazias,
muito mais serenas. As estradas de terra e sua
ancestralidade criam
irreproduzível intimidade em mim.
Sou essa terra, sou essa calma.
Acho então que só agora começo aprender
um pouco a vida.
Talvez pelo tanto de vezes que me
lancei ao novo, ao outro, ao éter, sempre em busca de um prazer que não vinha.
Talvez pelo ar que muitas vezes me faltou e ninguém viu, talvez por um cansaço
precoce...
Parece loucura, mas o suprassumo tem
sido aprender a perder. Perco a pressa. Perco as certezas.
Perco a imensa coleção de pensamentos endurecidos que acumulei em mim.
Perco a ansiedade e as reações exageradas,
o medo paralisante e o interesse por pessoas que estão, mas não estão. Esvazio a cabeça caminhando, e já não
me preocupo em agradar a toda gente.
Perco até mesmo a mim,
e só ganho com isso.
A esta altura, já não tenho a ilusão
da eternidade, e assinaria embaixo a deliciosa frase dita por Gilberto Gil em
seu aniversário de 70 anos :
- Me
dou cada vez menos importância !
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Deus me proteja desse maldito medo empírico...
Recomeçar devia
ser tão mais fácil.
Devia. Mas
não é.
A gente
erra uma vez, duas, três.
Sofre,
desacredita, encolhe, mas jura que aprende, e que está pronto para o novo.
Até que ele
acontece, normalmente surgido do acaso.
Às vezes acanhado e fugidio, mas sempre
convidativo e tentador.
E há uma
possível (e incrível) chance de sermos felizes mais uma vez.
E a gente
quer.
Mas é exatamente
aí que surge o medo.
Antes do
esboço de um novo sorriso, antes que nossas mãos se estendam para o toque, para
a troca.
O medo é o
truque, o troco, o troço...
e está
sempre ali, afetando meu julgamento, nascido
das historias tortas que ficaram pelos caminhos.
Torço então
para que Deus me proteja desse maldito medo empírico, porque recomeçar devia mesmo
ser mais fácil, e porque não quero mais ver minhas coragens derretendo.
Quero entrar na boca desse dragão, caminhar
dentro dele ignorando a possibilidade de me dissolver. Quero enfrentar o monstro até que eu
me sinta em paz.
O medo é feito de um silêncio resignado,
e não é isso que eu quero.
Eu quero o amor.
E o amor é para os fortes.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
sorry...
Gente
ferida
fere
outras pessoas
com
muita facilidade...
John
Maxwell
E não houve lealdade alguma. Nessas horas nunca há.
Talvez tenha sido só a tua natureza egocêntrica.
Talvez só o teu medo.
Não sei.
Só sei que fracasso miseravelmente tentando te
entender.
Há na tua alma uma Amazona versada nas artes da guerra,
sal
rocha
empunhadura
mas tua espada são tuas palavras duras. Duras, mas tão vazias de solidez que me atravessam feito espectros de um vento frio.
Mas já foi tão mais cheia de fé um dia... e acredite, era tão melhor. Não quero esse inverno em mim, então, sorry, continuo trabalhando na manutenção da minha paz.
sal
rocha
empunhadura
mas tua espada são tuas palavras duras. Duras, mas tão vazias de solidez que me atravessam feito espectros de um vento frio.
Mas já foi tão mais cheia de fé um dia... e acredite, era tão melhor. Não quero esse inverno em mim, então, sorry, continuo trabalhando na manutenção da minha paz.
E torcendo para que
seja feliz.
Para que não perca definitivamente a doçura,
Para que não perca definitivamente a doçura,
porque de vez em quando a vida é dura, eu sei...
mas deve haver alguma coisa que ainda te emocione.
mas deve haver alguma coisa que ainda te emocione.
Deve sim.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
fato novo...
Ando faltando pra mim. É fato.
Como se morasse num jardim
vazio que encerra um conteúdo claro : não estou.
Mas você nem liga.
E é esse teu jeito de fingir
que não percebe a porta fechada, que tem me feito prestar atenção em você.
Esse teu jeito de rir de mim,
ou comigo, sei lá.
Desmorona minhas crenças com esse
teu olhar estupidamente doce. Fala tantos sins que enfraquece
meus nãos.
Até minhas desculpas têm derretido
antes mesmo de serem ditas.
É que a tua presença tem me
feito sentir tão à beira do amor que nem sei...
Ou, pelo menos, ainda nem sei.
Por enquanto, eu falto.
Você, fato.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
já fui santa...
Ando cansada demais para
longas explicações, e já nem me importo
se em mim o desejo anda quase sempre maior que a razão.
Já fui branca, já fui santa, já
fui tantra.
Agora só o que sinto é fome
de ti.
Porque de vez em quando é bom
esse desejo primitivo que afasta de lado toda água, e todo açúcar.
Minhas mãos fortes na tua
nuca, palavras noturnas ditas às claras, a respiração atropelando o beijo. Sexo
sendo a melhor poesia.
A pele arranhada pela pressa
de quem quer a eternidade dentro de um segundo.
Sem preparo algum a natureza
da experiência é outra.
Sou gruta e sou mirantes.
Sou por dentro e sou paisagem.
O milagre será encontrar em
mim um lugar esquivo.
Esqueça o que já fui.
É que agora sou tantas...
domingo, 1 de dezembro de 2013
minha Bebela...
Bebela é sargitariana, falante, persuasiva, amorosa e absolutamente entregue.
Sorridente, mas de temperamento firme. Sabe exatamente o que quer.
Decidida, nunca gostou de chupeta, não foi de chororô e nem de nhe-nhe-nhém. Logo cedo trocou o balé por capoeira, bonecas por quebra-cabeças, e preferiu os meninos às meninas.
Bebela dos colares coloridos, dos acessórios e dos balangandãs.
Gasta horas no chuveiro, ama lápis de cor e instrumentos musicais, antes de andar já dançava. Antes de falar, cantava. Ultimamente passa horas no piano, enchendo o ar de um som mágico, celestial e acústico.
Bagunceira disfarçada, não consegue assobiar, embora tente infinitas vezes. Detesta errar, e prefere qualquer coisa a peixe e berinjela.
Bebela ri enquanto dorme.
Impossível passar diante de alguém sem se sentir tocada. Gosta de gente. Gosta de gostar.
Filha única, também sabe brincar sozinha, e parece que nessas horas festeja a liberdade da sua imaginação.
Bebela faz 9 anos, e segue sendo o que quer ser, com delicadeza, porque é só assim que sabe fazer.
Não são poucas às vezes em que, de noite, cobre meu cansaço com seus infinitos beijos.
Uma filha que, ao tentar ensinar, aprendo.
Confesso que já sinto saudades dessa criança linda que beijo agora.
E desejo que ela more em você, filha, por todo o sempre. Porque isso sim é benção bonita.
Feliz Aniversário, amor !
Mamãe
Sorridente, mas de temperamento firme. Sabe exatamente o que quer.
Decidida, nunca gostou de chupeta, não foi de chororô e nem de nhe-nhe-nhém. Logo cedo trocou o balé por capoeira, bonecas por quebra-cabeças, e preferiu os meninos às meninas.
Bebela dos colares coloridos, dos acessórios e dos balangandãs.
Gasta horas no chuveiro, ama lápis de cor e instrumentos musicais, antes de andar já dançava. Antes de falar, cantava. Ultimamente passa horas no piano, enchendo o ar de um som mágico, celestial e acústico.
Bagunceira disfarçada, não consegue assobiar, embora tente infinitas vezes. Detesta errar, e prefere qualquer coisa a peixe e berinjela.
Bebela ri enquanto dorme.
Impossível passar diante de alguém sem se sentir tocada. Gosta de gente. Gosta de gostar.
Filha única, também sabe brincar sozinha, e parece que nessas horas festeja a liberdade da sua imaginação.
Bebela faz 9 anos, e segue sendo o que quer ser, com delicadeza, porque é só assim que sabe fazer.
Não são poucas às vezes em que, de noite, cobre meu cansaço com seus infinitos beijos.
Uma filha que, ao tentar ensinar, aprendo.
Confesso que já sinto saudades dessa criança linda que beijo agora.
E desejo que ela more em você, filha, por todo o sempre. Porque isso sim é benção bonita.
Feliz Aniversário, amor !
Mamãe
Solange Maia
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