quarta-feira, 27 de julho de 2011
das coisas que ninguém vê...
O que passa despercebido, para mim é fundamental.
Quem consegue perceber a riqueza dos pequenos detalhes, para mim é fundamental.
Gente que têm outro olhar. Que vê o avesso, o escondido, os fragmentos, o absolutamente comum (tão, tão, tão comum, que quase ninguém desconfia).
Quem sabe que podemos nos ampliar no inverso dos caminhos, e entende o que não se pode explicar.
Quem sabe que sabe quase nada, para mim é fundamental.
Porque fundamental é fazer ser, o que não é.
de tanto querer.
de tanto olhar.
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Quem consegue perceber a riqueza dos pequenos detalhes, para mim é fundamental.
Gente que têm outro olhar. Que vê o avesso, o escondido, os fragmentos, o absolutamente comum (tão, tão, tão comum, que quase ninguém desconfia).
Quem sabe que podemos nos ampliar no inverso dos caminhos, e entende o que não se pode explicar.
Quem sabe que sabe quase nada, para mim é fundamental.
Porque fundamental é fazer ser, o que não é.
de tanto querer.
de tanto olhar.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
um rápido balanço...
E assim, no meio da vida, percebo que trago na mala pouca bagagem.
Uma mala leve, me assusto, mas se abro encontro bens duráveis e intangíveis.
Regozijo-me então, e carrego com alegria a leveza do que é meu : os afetos e a compassividade.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
estupidez...
'o problema é que eu quero muitas coisas simples...
então pareço exigente !' - Fernanda Young
então pareço exigente !' - Fernanda Young
Procuro alguém que queira receber a minha liberdade, sem tomá-la. Que saiba cuidar desse “vão” bonito que deve haver entre as pessoas, e que tenha a medida da canção do Cazuza, porque “eu quero a sorte de um amor tranquilo...”.
Quero um amor barroco.
Com os excessos que já nem lembro.
É estúpido, eu sei, mas quero um amor que não me deixe partir nunca mais...
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Solange Maia
terça-feira, 19 de julho de 2011
quando sorrir é inevitável...
Sorrir é quando a gente faz poesia com a cara, é quando confessamos as alegrias da vida sem precisar de palavras, quando chegamos mais perto do coração. E, nestes dias, tenho aprendido que a falência do sorriso antecipa a da vida, que sorrisos sinceros não se soltam ao vento, que sorrir é uma atitude, e se for da gente mesmo, é ainda mais, é uma virtude.
E, vamos combinar, nada ilumina mais a vida da gente.
Obrigada Bibi, Lulú e Bebela, porque com vocês sorrir é inevitável !
E por aqui, o dia só nasce bonito.
.quinta-feira, 14 de julho de 2011
not so deep thoughts...
Ando com falta da superfície das coisas.
Daqueles momentos corriqueiros e tolos que nos fazem tão bem.
Das conversas furadas que não exigem tanto de mim.
De ver gente bonita, lugar bonito, sapato bonito.
De acreditar em previsões felizes e em dias de sorte.
Porque assim, sem esforço para compreender tanto a vida, meus pensamentos descansam, e posso até acreditar que vou encontrar o amor da minha vida na próxima esquina.
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Daqueles momentos corriqueiros e tolos que nos fazem tão bem.
Das conversas furadas que não exigem tanto de mim.
De ver gente bonita, lugar bonito, sapato bonito.
De acreditar em previsões felizes e em dias de sorte.
Porque assim, sem esforço para compreender tanto a vida, meus pensamentos descansam, e posso até acreditar que vou encontrar o amor da minha vida na próxima esquina.
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terça-feira, 12 de julho de 2011
hoje posso só isso...
segunda-feira, 11 de julho de 2011
dessa sorte...
Merecer e ter.
Guimarães Rosa
Quero dias públicos de paixão. Beijar despreocupadamente... e que estes beijos transportem a quem quiser essa alegria de nós dois.
Quero dias inteiros de você. Beijar tão docemente... e que a descoberta desta porção tão açucarada da gente, possa aumentar o olhar de quem passar.
Depois... depois quero agradecer aos céus.
Pelo inesperado presente da vida.
Porque ando adorando levar o amor prá passear.
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sábado, 9 de julho de 2011
do que não me serve mais...
...que as coisas têm fim e vão acabando silenciosas e delicadamente, quase sem que a gente perceba, isso eu já sei. Não é a primeira vez. Mas é que de vez em quando a gente esperava mais do que palavras educadas e vazias. É triste, eu sei, como um céu sem nuvens, de um azul tão só que chega a doer na gente. Mas passa, e logo a gente volta a sorrir.
Um sorriso discreto, mas de verdade.
Conquistado a duras penas. Porque tenho um coração enorme, e muito amor para dividir.
Mas não me venha com tolices, tem amor que não me serve mais !
quinta-feira, 7 de julho de 2011
como nascem as histórias...
Eu quero mudar de cidade.
Quero verdes e azuis. Pés descalços e um ar mais leve.
Quero uma vida simples, sem tanta preocupação.
Cansei da minha solidãozinha, das horas no trânsito, dessa gente que nunca entende o que eu digo.
Guardo minhas habilidades em gavetas para mais tarde abrir.
Agora tenho que ter coragem.
Dar o primeiro passo.
Ninguém desconfia, mas histórias inteiras nascem a partir daí.
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Quero verdes e azuis. Pés descalços e um ar mais leve.
Quero uma vida simples, sem tanta preocupação.
Cansei da minha solidãozinha, das horas no trânsito, dessa gente que nunca entende o que eu digo.
Guardo minhas habilidades em gavetas para mais tarde abrir.
Agora tenho que ter coragem.
Dar o primeiro passo.
Ninguém desconfia, mas histórias inteiras nascem a partir daí.
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
quando "crescer" podia ser diferente...
Ontem uma amiga me contou que conheceu um homem incrível, que se sente apaixonada, mas que está com o “freio de mão puxado”, cuidando para que ele não se assuste com sua imensa “disponibilidade” para ser feliz, com sua vontade de que dê certo. Por que, disse ela, o amor assusta as pessoas.
Antes de ontem levei Bebela ao circo. Ela sorriu para uma menina desconhecida à nossa frente, que sorriu de volta. Foi o suficiente para que elas engatassem uma deliciosa conversa e resolvessem sentar juntas para assistir o espetáculo, de mãos dadas. Deixaram combinado um teatro para a próxima semana.
Assim, sem medo.
Sem receio algum de ser mal interpretada.
É... parece que crescer só nos faz é “desaprender”...
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Antes de ontem levei Bebela ao circo. Ela sorriu para uma menina desconhecida à nossa frente, que sorriu de volta. Foi o suficiente para que elas engatassem uma deliciosa conversa e resolvessem sentar juntas para assistir o espetáculo, de mãos dadas. Deixaram combinado um teatro para a próxima semana.
Assim, sem medo.
Sem receio algum de ser mal interpretada.
É... parece que crescer só nos faz é “desaprender”...
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
te ver sempre será melhor do que viver a fantasia de te ver...
Foi um entardecer estrelado.
Como se todas as estrelas tivessem descido do céu e pousado ali, naquela mesa.
A atmosfera encantadora (adoro ocres e meia luz) era monótona diante de ti.
Noites de reencontro são assim, é como voltar para casa.
É como redescobrir do que realmente somos feitos.
É. Você é minha canção favorita.
E poderia ter sido só mais um encontro.
Poderia, se não tivesse sido tão cheio de significados....
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Como se todas as estrelas tivessem descido do céu e pousado ali, naquela mesa.
A atmosfera encantadora (adoro ocres e meia luz) era monótona diante de ti.
Noites de reencontro são assim, é como voltar para casa.
É como redescobrir do que realmente somos feitos.
É. Você é minha canção favorita.
E poderia ter sido só mais um encontro.
Poderia, se não tivesse sido tão cheio de significados....
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
como quando eu era menina...
Ele é um homem. Maduro.
Sou uma mulher. Madura também.
Já temos filhos, histórias, experiências.
A vida e o corpo marcados pelos caminhos percorridos.
Mas diante do susto do bem querer somos tão vulneráveis...
somos exatamente como éramos quando meninos...
O amor não contém o trêmulo da voz. Tem os olhos envergonhados, a insegurança dos bons, a sede de quem vai beijar pela primeira vez na vida...
E nem todos esses anos são capazes de mudar isso.
Amar é estar criança.
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Sou uma mulher. Madura também.
Já temos filhos, histórias, experiências.
A vida e o corpo marcados pelos caminhos percorridos.
Mas diante do susto do bem querer somos tão vulneráveis...
somos exatamente como éramos quando meninos...
O amor não contém o trêmulo da voz. Tem os olhos envergonhados, a insegurança dos bons, a sede de quem vai beijar pela primeira vez na vida...
E nem todos esses anos são capazes de mudar isso.
Amar é estar criança.
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