quinta-feira, 3 de outubro de 2013

liberdade de araque...

Eu também queria morar nessa colina, mas não, não moro.
Não sei ser desses amores de meia hora, dessa descartabilidade emocional, desse consumismo afetivo. Não sei gostar do prazer passageiro, apressado, e da total falta de sensibilidade dessa gente que usa como bandeira para sua inconsistência os resíduos de outras relações.

Quero sair de casa ‘desarmada’ sem parecer amadora.
O mundo desaba cada vez mais por falta de afeto.

E mesmo que eu corra riscos, mesmo que me torne vulnerável, e que caminhe de vez em quando por vales e abismos emocionais, mesmo assim ainda torço por um amor que queira durar.
É que hoje cedo olhei pra mim mesma, pra essa solidãozinha moderna, pra essa ‘liberdade’ de araque, e fiquei muito, muito cansada.

6 comentários:

  1. Acho que um amor faz falta, mesmo.

    bjão!

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  2. Poetisa

    Bonito mesmo... é quando a alma dá esses gritos...

    abraços na alma

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  3. Poetisa

    O bonito é... que esse grito da alma já a fez transpor os abismos de si mesma.

    abraços na alma

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  4. Esse raciocínio não poderia ser mais excitante.
    Só dá pra ler e aplaudir.

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  5. liberdade sem amor... é de araque mesmo... amei Solange Maia!!

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