segunda-feira, 18 de novembro de 2013
dessa cidade chamada São Paulo...
Olho ao redor como se
buscasse o que já sei de cor... é tanto tudo, que é quase nada.
A solidão se impõe e esfola a
pele da gente.
Tudo leva a todo lugar, tudo
encanta, tudo espanta.
Cidade dos achados, e dos
perdidos.
Inquieta, com sua metade de
céu caída, onde muito, é muito pouco.
Onde tanta gente, é gente
alguma.
São Paulo tem força
masculina, eu sei, mas é mulher, e com sua capacidade de desafiar
permanentemente a imaginação, é infinita em suas possibilidades.
E seduz...
Seduz com sua vastidão que
nos engole.
E acolhe...
Acolhe em seus cantos a
despeito de seus abandonos.
Mas cansa.
Esgota.
Esvazia.
Esfria...
Olho ao redor mais uma vez, e,
cansada desse trânsito intenso, aumento o som para afastar os pensamentos... mas
Paula Toller devolve-os a mim, cantando bem assim :
“...que lugar me pertence,
que eu possa abandonar...
Esse mar me seduz,
mas é só pra me afogar...”
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Que bonito o que escreveste! Mas não vejo poesia alguma em SP.
ResponderExcluirSão Paulo é uma cidade diferente. Não, São Paulo não é uma cidade... é um universo. Parabéns. Gostei muito.
ResponderExcluirSolange que coisa mais linda! Descreveu perfeita e poeticamente a minha cidade que amo/odeio na mesma proporção. Me emocionei! Bjs
ResponderExcluirSão Paulo, onde as estrelas tem de ser vistas de cima para baixo
ResponderExcluirLinda...a nossa cidade né soli
ResponderExcluirSolange...un misterio de amor, una forma de ser feliz...
ResponderExcluirMirarte es admirarte......
Te abrazo muuuuccchhhhooooo !!!!!!!!!!