segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
é platônico, super platônico...
Ele encosta em meu braço e
coloca fogo na minha mente.
Mas é platônico. Super
platônico.
Porque na prática seríamos impossíveis.
Seriamos um amontoado de obstáculos
e de nãos. Mas até isso, até esse tanto de desajustes e de impossibilidades, colaboram
para torná-lo ainda mais sedutor, ainda mais deleitável. Ele me conduz ao amor.
É que nele tudo parece
próprio, tudo parece favorável.
E, como se não bastasse, ele ainda
me empresta uma alegria bonita.
Mas me deixa com os
pensamentos atrapalhados e as sinapses dentro do cérebro prejudicadas. Vou, e
nem sei por que estou indo. Incendeio nesse anonimato confortável de tudo que é
só da ideia, e não dos fatos. Destilo pelos poros tudo o que poderíamos ser. E
gozo nesse esconderijo que inventei. Em silêncio. É segredo.
Segredo que no fundo ele sabe.
Todo ‘alvo’ de amor platônico sabe.
E corresponde.
Somos, então, amantes platônicos,
eroticamente envolvidos,
e muito mais despidos do que ao
nos despir.
Solange Maia
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Es tiempo de encuentro. Todo.en vertical y en horizontal. Tu ser prestigia sin limites. Abrazo desde Piriapolis .
ResponderExcluirEspetacular!!!!!!!!!
ResponderExcluirSensacional!
ResponderExcluirshow!! a cada texto,vc supera!
ResponderExcluirleio e me vejo em alguns dos seus textos...
Você, definitivamente, empresta uma alegria bonita a quem tem o prazer de te ler.
ResponderExcluirBravo!