terça-feira, 16 de abril de 2013

desligo a razão...

Entrego-me ao meu desejo de maneira orgânica e celular.
São horas em que não sei o que a minha cabeça pensa. Desligo a razão. Esqueço as alegorias que complicam tanto o bem querer. Sou primitiva, sou só tato e olfato.
Sou permissiva, viro apetite, viro banquete.

Abandono qualquer gesto que possa sacrificar a naturalidade do instante.
Não penso.
Não penso.
Viro só essa vontade honesta e esse desejo sólido.
Viro verdade.

Talvez exista, 
mas não conheço forma mais generosa de amar.

6 comentários:

  1. Sol,

    também acabo de publicar um Despudor no Doce de Lira. rs

    Um beijo.

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  2. Uauuuu! que entrega deliciosaaaaaa...!
    Belo, texto!
    Poetisa, você arrasaaaaaaaaaaa...!
    Beijos!

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  3. então que aja entrega, aja ardor, amor.
    Completamente vestida de Despudor!

    Perfeito.

    beijos vespertinos.

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