domingo, 15 de setembro de 2013
feliz de quem sabe imaginar...
Olho para a cortina nova e sua
transparência.
Deitada no sofá, tão à toa que
o vento desloca facilmente meus pensamentos. Eles dançam, embaralham-se, adquirem
sentidos renovados, e nem vejo mais a cortina. Vejo só um véu, cobrindo sem
querer cobrir.
Meus olhos atravessam o tecido
fino assim como se fossem línguas que desejam não ver. E não ver, nesse instante,
é a forma mais generosa de brincar de imaginar...
A tarde terminando quente e
perfumada, o desejo nascido do acaso, uma disposição lânguida e preguiçosa... e
meus dedos (seriam os teus ?) agora só sabem percorrer os meus caminhos, todos,
demoradamente... são horas boas, de vontades amplas e generosas.
Lembro-me, então, da cortina
nova e de sua transparência.
Tanta coisa depois dela.
Tanta antes.
Levanto.
Deixo um sorriso de canto de
boca pendurado no ar.
Adoro essas horas ébrias em que a consciência é a ultima a chegar.
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feliz!...
ResponderExcluirE parece que foi tudo real! Amei
ResponderExcluirMuito bom!!!
ResponderExcluirSensualidade e leveza.
ResponderExcluirLindo menina!
Linda Solange cuanto Sol tenés por dentro..como iluminás todos mis espacios.....que fácil es quererte....Touché una vez más !
ResponderExcluirTudo se parece
ResponderExcluirQuando a mente quer
E a gente deixa fluir
Beijo
Ai ai essas horas ebrias..
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