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Um instante. E outro.
Certo de que ando pelo caminho azul, dos sonhos, dos desvarios.
É que às vezes choro de fora para dentro, e ninguém vê.
Mas nunca fui de deixar desejos na gaveta.
Já que trago o coração fora do peito, sempre à frente, tive que inventar um jeito de sobreviver, porque a vida aqui fora tem contas, contratos, prazos, filhos.
E não há ninguém que faça isso por mim.
Então penso : amanhã te amo.
Mas o amanhã é tão hoje dentro de mim que já nem sei mais viver.
Talvez eu realmente não acredite mais em nós.
Mas talvez eu ainda faça você dormir deslizando minha mão em suas costas.