domingo, 23 de outubro de 2011

de quando nasce uma alegria...

Um vento do norte desmanchou a pilha de papéis sobre a mesa.
E a menina, sem papéis e sem certezas, sentiu, a despeito da confusão instalada, uma alegria.
Uma alegria mais vasta.
A mesa bagunçada era a certeza do que não era mais fundamental.

No lugar onde antes estavam os papéis, ela pôs um vaso.
Uma única flor. Era ela. Ela florescendo mais uma vez.
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