Comprei essa boneca pela frase do avental...
é lá do Rio Grande do Sul, do Atelier Tia Moça
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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Solange Maia
EUCALIPTOS NA JANELA
Já fui sim menina-caipira.
Nos idos dos anos 70 morei numa cidadezinha rural, de ruas tortas, de terra batida e casinhas de madeira com seus enormes quintais. Eu tinha pouco mais de cinco anos, e é uma das minhas lembranças mais antigas.
Lembro do piano da escola, dos enormes besouros, do poço no fundo de casa, da Igrejinha, do capeletti in brodo, do frio pungente e dos eucaliptos gigantes.
Com eles papai fazia celulose.
E eu fazia poesia.
Sem nem saber.
É que ficava flutuando o olhar sobre aquelas toras de madeira castanha por horas sem fim. Desta maneira tocava com os olhos o que para mim era a felicidade : um tanto de verde, de vento, e o perfume que dava significado ao ar.
Hoje, a despeito de ser (estar) urbana e cosmopolita, vejo eucaliptos daqui da janela de casa, de onde escrevo. E, de alguma forma, estão sempre em meus caminhos.
Cuido para que não sejam só memórias...
Ontem, quando comecei a escrever o blog, eram uma pergunta.
Hoje são só deslumbramento...
das coisas que adoro...
Adoro gente sincera e inteligente, letras de música, libélulas e joaninhas. Amo minha filha, meus pais, família. Adoro a noite, o céu e o vento, filhotes de bicho, escrever, ler, falar de amor, gérberas, beijo na boca, inverno, edredon, risadas fora de hora, chá de erva doce, damasco, luzinhas de Natal o ano inteiro, manteiga sem sal, lilás, fadas, cheiro de chuva, meu quarto, dormir, bilhetinhos, Natal e aniversário. Adoro Chico, Clarice, Carpinejar, telefonemas inesperados, ser mulher, e mais um tanto de coisas... não necessariamente nessa mesma ordem...
Não tolero a falsidade velada que há por aí, e prefiro loucura à insipidez comportamental. Sou intuitiva e generosa, e só sei beijar com o corpo todo...
Mas em mim, o que gosto mesmo é que sei amar só por amar, desinteressadamente.
Solange Maia
Não tolero a falsidade velada que há por aí, e prefiro loucura à insipidez comportamental. Sou intuitiva e generosa, e só sei beijar com o corpo todo...
Mas em mim, o que gosto mesmo é que sei amar só por amar, desinteressadamente.
Solange Maia
me encontre lá...
da menina que ainda mora em mim...
de quem vem comigo...
lá no Facebook...
Tudo aqui é verdade. Pelo menos é a minha verdade.
É minha maneira ritmada de perceber a vida.
Quero ver “através”, quero desconstruir o óbvio,
Quero celebrar a vida.
E depois... depois quero sentir os eucaliptos.
"Caminho meio gente, meio fada. Pé no além, outro na estrada."
Tenho um coração que aperta, e a única maneira de fazê-lo sossegar é permitir que as palavras lhe escorram... deixando-o assim, um pouco mais afrouxado...
do jeitinho de falar comigo...
do que deixo por aqui...
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do que quero achar por aqui...
BEBELA EM CONTA-GOTAS
Se quiser conhecer outro lado do Eucaliptos Na Janela, clique em cima da fotografia, e entre no Blog que fiz para minha pequena (numa despretensiosa tentativa de eternizar os doces momentos que vivemos juntas). É Bebela em Conta-Gotas...
de mim...
- Solange Maia
- "Se eu tivesse mais alma prá dar, eu daria. Isso prá mim é viver..."
do que me faz suspirar...
do que tenho registrado...
“Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.”
- A.Cícero -
E, como o “para sempre” se assusta fácil, tenho fotografado para nada perder...
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Este blog contém algumas imagens que foram coletadas na internet, aparentemente sem nenhuma restrição ao uso público. Caso você saiba de alguma aqui publicada, sem identificação de autoria, ou indevidamente, peço-lhe que me informe para dar os devidos créditos, ou excluí-la.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE MINHA AUTORIA, e tem seus DIREITOS RESERVADOS de acordo com a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
TODOS OS TEXTOS AQUI PUBLICADOS SÃO DE MINHA AUTORIA, e tem seus DIREITOS RESERVADOS de acordo com a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
O silêncio é tão essencial que só os santos podiam ouvi-lo. Os santos e as crianças com as suas bonecas encantadas, a ouvi-las em silêncio.
ResponderExcluirAbraços.
...a arte a serviço do
ResponderExcluircrescimento interior.
adorei.
bjus
Amei a boneca e a frase!
ResponderExcluirLindas.
Beijos
Lekka
È adorável te visitar, as cores, o som e o conteúdo... me agradam imensamente. Quando puder, dê uma olhadinha no post de hoje no Espaço Melhor Idade, uma heresia ficar triste depois da histórinha que coloquei lá. beijos querida, um lindo final de semana pra você e família.
ResponderExcluirAs vezes o silêncio é o melhor remédio!
ResponderExcluirGostei daqui!
Beijo grande :)
Oi,
ResponderExcluirEsta frase me faz lembrar de outra que ouvi uma vez: A paz que você procura está no silêncio que você não faz. ;)
Então, devidamente visitada. Fiquei TÃO feliz, você foi minha primeira visitante genuína que não conheço escrevendo pra mim, hihihi.
Simpática a música que toca aqui, a do violão. Recomendo uma americana que conheci outro dia no youtube: Terra Naomi, já ouviu falar?
Ah, respondi teu comentário lá no meu post também. Adorei a cor e o 'cheiro' do verde do teu blog. :)
Bejo.
eu quero é barulho!
ResponderExcluirassim eu não escuto tais vozes
que insistem em gritar dentro de mim...
aliás, eu também quero uma bonequinha como a tua,
ResponderExcluirlinda!
Belíssima frase, Solange!
ResponderExcluirHá muita poética em seu querer. Inclusive, na boneca.
Beijos,
H.F.
Fofa!
ResponderExcluirbjão
Eu quero uma bonequinha dessa pra mim!!!!!!
ResponderExcluirBem, nem todas vozes que atordoam o nosso coração merecem ser caladas, pelo menos não com o silêncio, mas com um longo beijo...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Solange.
Um abraço.
O meu silêncio fala mais ALTO...
ResponderExcluirNa maior parte das vezes o silêncio é muito mais carregado de significado que as palavras.
ResponderExcluirFalamos de mais... e não vale a pena.
O silêncio é um momento em que a criatura se cala, mas o espírito fala.
ResponderExcluirCalar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera um palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando deus nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria
Que a PAZ esteja em seu coração.
linda a mensagem!
ResponderExcluir*Solânge !!!
ResponderExcluir*Tô aqui apreciando o teu blog e gostando
muito !!!
*Muito obrigada por teres visitado o
*Caderninho !!! *Fiquei alegre !!!
*Ótimo domingo !!!
*Um abraço.
Eu quero uma pra mim!!!
ResponderExcluirSabe, só pessoas muito íntimas e sintonizadas conseguem ficar confortavelmente em silêncio durante horas...
Eu gosto muito do silêncio, principalmente quando ele fica gritando nos meus ouvidos!
Bjos de LUz
Oi Solange!
ResponderExcluirseu blog é belíssimo. Escreves com alma.
Ainda estou aprimorando o meu blog, pois foi um incentivo da Barbarella.
O motivo das mesmas figuras, que me você me perguntou, é para eu poder falar sem abrir a boca e expressar-me ainda que amordaçado. Sei que tens um coração poeta e poderás entender que,amordaçado, tentarei alcançar o inexprimível.
Prazer imenso em te conhecer!
Rudes Amplexos!
Laerte Souza