segunda-feira, 7 de maio de 2012
o amor é tão óbvio...
Às vezes a menina
dava prá falar de amor.
Era o jeito que tinha
prá chegar à vida dele.
Engraçado. Nessas
horas ela era tão óbvia.
Quanto
mais falava, mais ficava indefesa.
Cada vez
mais à deriva.
Ia falando
do amor, e perdendo consistência...
Perdia
também a convicção.
A menina
perdia tudo.
Menos
a coragem.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
E tão lindo,não? beijos,chica
ResponderExcluirE como cresceu forte e cheio de poesia! abraços
ResponderExcluiro amor... sempre a nos expor!
ResponderExcluirBeijos no coração, Sol
e haja coragem.
ResponderExcluirlindo isso Sol..
ResponderExcluirpara amar é preciso coragem..
bjs.Sol
Ola Solange,
ResponderExcluirAdorei! Aliás adoro todas as suas postagens. És de uma sensibilidade incrível menina!
Ainda bem que restou a ela coragem, item indispensável para empreender mudanças, principalmente no quesito amor.
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Sol,
ResponderExcluirEstava com saudade de ler os teus textos, mas tinha pressa... Um sacrilégio! Então, deitei os olhos em tuas palavras e me deixei seduzir.
Eu daria o "Oscar" para Fêmea Faminta. Lindo, sensível, delicado... A tua cara! Bjs
Da maneira como eu entendi a frase: "Às vezes a menina dava prá falar de amor." eu já achei fantástico o texto e muito real. Por muitas vezes vi isso.
ResponderExcluirDaniel
SER CRIANÇA
ResponderExcluirQuero voltar a ser criança
Correr pelos campos
Sujar-me com a pureza da terra;
Banhar-me nas águas da cachoeira
Conectar-me com a linguagem do mundo
Traduzindo-o em brincadeiras.
Quero dialogar com a minha infância
Descobrir-me em sua rebeldia oculta
O cúmplice de uma revolta sem feridas
E titubear sílabas de ordem.
Quero voltar a ser criança
Para reconhecer em cada rosto
Um gesto de bondade.
Caminhar pelas margens de um rio
E medir seu mistério;
Deixar que a chuva molhe minha alma
Enquanto meu corpo sacia-se em liberdade...
* Agamenon Troyan
Autor do livro O ANJO E A TEMPESTADE,