terça-feira, 25 de novembro de 2014
estava tudo lá, amor...
Tudo me encanta, tudo me seduz.
Vejo a mulher que um dia eu fui acordando
de manhã, voltando a existir. Abandono pensamentos lineares, rotas de fuga, e me
permito ficar vulnerável. Absolutamente.
Tão difícil, mas tão bom.
Sinto-me viva. Como nunca. E você nem
sabe.
Acredito, sem entender.
É o que você chama de fé.
Eu, de amor.
Desejo então, que não me escape mais
essa fome.
Que não me roubem mais de mim.
É que ando aproveitando a nossa paz,
relaxando todos os meus músculos, atravessando todas as fronteiras. Celebro o
desejo. Desculpo a preguiça. E quero continuar inebriada... para que possamos viver eternidades, a despeito de durarem minutos, segundos, ou séculos. Porque é com você que eu quero estar.
Sim, sou grata aos meus caminhos porque eu
estava pronta no exato instante em que você cruzou a minha vida.
E grata aos meus olhos que puderam ver faíscas
onde sabiam que haveria fogo.
Estava tudo lá, amor.
Antes mesmo da nossa história começar.
Antes mesmo que eu tivesse aberto aquela porta.
Solange Maia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que belo, que suave!! Poesia para melhorar a semana... a vontade, o amor.
ResponderExcluirdentrodabolh.blogspot.com