domingo, 24 de janeiro de 2010

e agora sinto falta

Um dia escolhi esse amor sereno,

de terrenos planos e passos seguros.

Por aqui os dias passam tranqüilos,

sem febres ou paixões, ímpetos ou exaltações.


De felicidades delicadas e pés no chão.

Uma história sem grandes sobressaltos,

que vale em cada abraço e em cada fruto.

Cumplicidade de longa data e de muita construção.


Mas a paz, que reina nesse lado do amor,

desenha seus caprichos entre espaços e silêncios,

e : sim, sou mulher de febres.

Tenho tudo isso,

e agora sinto falta dos meus vulcões.

33 comentários:

  1. Querida,
    penso em vc realmente como uma mulher-vulcão, sem nada de calmaria..
    Uma ótima semana,

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  2. Que coisa mais linda.
    Abraço terno,
    Claudia

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  3. Bonito a forma como escreveste...espaços e silêncios...isso tem seu lado bom, mas, como tudo na vida existe um outro lado também...
    Existe um rio, sempre querendo alcançar o mar...
    Um abraço na alma...bjo

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  4. .....................
    sim, sou mulher de febres.

    Tenho tudo isso,

    e agora sinto falta dos meus vulcões.

    DISSESTES TUDO!!!

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  5. Putz! Você escreveu tudo que estou sentindo!
    Mas, não perdi a esperança...

    As esperanças que crio são grandes sim, pois prefiro cair do alto e me machucar do que cair do baixo e me machucar também, sem ter tentado com todas as minhas forças e olhando bem do alto todo o encantamento e FELICIDADE que posso ganhar!

    Boa semana!

    Abração da Luciana (Catadora de Palavras)

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  6. Maravilha!beijos,linda semana,chica

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  7. Muito bonito. Já disse num poema. 'De vez em quando é preciso explodir um vulcão.Ainda que seja momentãneo'. Beijos e ótima semana.
    //////
    Atenção: Você foi citado(a) no meu blog e tem direito de resposta

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  8. So querida, os vulcões são imprevisíveis e sempre causam danos indiscriminados. Então, nem sempre a escolha por um vulcão é a melhor opção.

    ... prefiro sua primeira escolha, aquele do amor sereno. Jogando uma pimentinha pode esquentar mais que um vulcão.

    bjsss

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  9. Ser uma mulher de febre
    é, de fato,
    sentir falta dos vulcões...

    Lindo, Sol!

    Beijo,
    doce de lira

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  10. Acho melhor a força de um vulcao feminino, sempre! Bjus.

    http://submundosemmim.blogspot.com

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  11. uma mulher de febres, quereres e sentidos.
    visceral, acho que toda mulher é um pouco assim.

    beijos!

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  12. Maravilhoso! Essa calma e confiança que o amor maduro tras,é tão light...Sereno...Daí sentimos falta do fogo da paixão. rs...Aquela pimenta ardente que nos tira do chão. Muito lindo como tudo que você escreve. Parabéns,adorei! bjs

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  13. Muito lindo esse texto, Me encantei não só com ele, com o blog inteiro... Menina tu tens uma cabeça cheia de idéias. E nos transmite todos esses sentimentos através de palavras.

    Bjs, tu és fantástica!

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  14. Deixa esse amor te invadir e orientar o teu rumo.
    Deixa ele tomar prumo.
    E arrumar a tua casa,
    '... Deixa ele bater asas.
    E sair pra voar...
    Deixa ele se tornar um longo abraço de aeroporto.
    Ou um molhado beijo antes do embarque.
    Deixa que ele seja o amor antes da guerra.
    O choro antes do riso.
    Depois,
    deixa pra lá...’

    Lindo o teu texto, Parabéns!
    mesmo, bj grande e sincero.

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  15. Parabéns pelo poema, riquíssimo.!
    Beijinhos!

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  16. Oi Solange!
    Passei de novo só prá agradecer as palavras carinhosas e dizer que vocês também fazem parte de minha vida! A primeiracoisa que faço ao acordar e ver se tem novidades aqui e na Bebela!
    Adorei o convite e adoraria tomar um café com você!

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  17. Lindo poema para contar uma história tão verdadeira.
    Já vivi essa paz. Sentia falta da aventura.
    Agora encontrei quem aceita viver os dois comigo, com seus riscos e surpresas.
    É mais difícil ... porque é mais verdadeiro.

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  18. Temperaturas e cheiros de eucaliptos.Amei!
    :)

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  19. Olá, adorei o texto ^^
    to te seguindo, viu?!
    bjinhos.

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  20. Pois é Sô...
    Quem é vulcão, nunca deixa de sê-lo!!!

    Apenas sente-se falta deles, pois andam adormecidos... Mas um dia entram em erupção de novo...

    Estou com saudades dos meus!!!


    Tem selinho para vc no Dama das Águas...

    bjão

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  21. já houve tempos em minha vida em que a planície e a brisa não me bastavam...mudei de rumo e me atirei no olho do furacão. a emoção de ver os cabelos voando e de ter a vista embaçada pelo vento. de perceber a paisagem mudar aos piscar dos olhos...como dunas de areia...e a noite virar dia e o dia virar noite.
    emoção demais cansa.
    senti saudade da planicie e do mar de águas calmas.
    mas não esqueço das emoçoes que vivi.

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  22. as vezes tapo a boca dos meus vulcoes com a mao , e eles explodem na cara de quem eu nao queria . rs . brincadeira , mas...vulcoes sao caracteristicos do planeta marte . beijos

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  23. É música em acordes melodiosos tais sentimentos. Alguns dissonantes, tensos como trítonos que exigem frenéticamente o explodir das paixões.

    Bensãos mil nos teus caminhos Sol.

    Hod.

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  24. parabéns pelo optimo texto!

    identifico-me bastante com ele... é complicado abdicar desses vulcões qd tanto gostamos deles...

    _baci_

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  25. Muito bonita essa exposição e explosão de amor!!!
    Beijo

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  26. A paz e a serenidade às vezes cansam. Assim como os vulcões às vezes esquentam demais da conta... Precisamos dosá-los concorda?

    Saudade de suas visitas!
    Beijos no core!
    Layla Barlavento
    culpadowalter.blogspot.com

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  27. Então faça este vulcão entrar erupção menina, mas com o mesmo amado.

    Fique com Deus, menina Solange Maia.
    Um abraço.

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